Pra início de conversa...

IMG_7591

O rádio é considerado meio de comunicação de massa ou mass media. O termo que designa radiodifusão indica a dispersão da informação que é produzida, abrangindo lar, vila, cidade e país que esteja ao alcance do transmissor (MCLEISH, 2001, p.16).

Na década de 1950 o rádio era o meio de comunicação que atingia diretamente a camada mais pobre do Rio Grande do Norte por ainda não existir canal local televisivo e poucos podiam adquirir um aparelho de televisão. A rádio que atuava em Natal era a Rádio Educadora de Natal – REN que tinha como objetivo transmitir programas educativos e culturais. Com o interesse do jornalista Assis Chateaubriand, a REN passou a ser a Rádio Poti, voltando-se para o popular (BITU, 2013, p. 2 e 3). Segundo a mesma autora, as próximas emissoras locais foram a Nordeste e a rádio Cabugi (que em 2002 foi englobada a Rede Globo de Rádios).

O rádio natalense teve um evidente atraso podendo estar relacionado ao desenvolvimento da cidade, mas esse retardo não causou grandes danos. Na presença de tantas inovações entre os meios de comunicação, o rádio se insere inclusive num contexto de multimídias. (BITU, 2013, p. 10). Hoje o rádio de Natal procura se modernizar através da aquisição de aplicativos, de apoio a grandes eventos e da sua interação com os ouvintes através das redes sociais.

BITU, Sarita Silva França. Adaptação às Novas Tecnologias: um Estudo de Caso sobre o Rádio no RN. IJ05 – Rádio, TV e Internet do XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste realizado de 12 a 14 de junho de 2013. Disponível em:<http://portalintercom.org.br/anais/nordeste2013/resumos/R37-0979-1.pdf>. Acesso em 08 de fev. de 2016.